Retornando para mais uma semana de aula, foi-se debatido parte do livro "A Sociedade dos Indivíduos" de Norbert Elias, nesse livro ele vai fazer uma análise dos processos sociais e como as sociedades se formam e porque o fazem, basicamente ele vai falar sobre como as necessidades de cada indivíduo vai dialogar com as de outro e por isso estes vão se juntar nessa teia de interdependência do qual um vai suprir a necessidade do outro, Elias também diz que essas formações sociais podem ocorrer em vários âmbitos, com famílias, comunidades(conceito que vai ser exposto posteriormente nesse post com as ideias de Zygmunt Bauman),cidades, aldeias, etc. Seguindo essa lógica o autor fala sobre como essas interdependências vão além dos limites da convivência regular, o que ao meu ver faz muito sentido à medida que para se formar um país por exemplo, a interdependência necessita escapar por exemplo da formação social de uma cidade para se juntar em outras delimitações até se chegar à um estado completo(país), há também um vídeo que estará disponível a seguir que fala sobre essas ideias do Norbert Elias e seu livro, recomendo muito assistir.
(Acima foto do autor Norbert Elias e de seu Livro "A Sociedade dos Indivíduos")
Na quarta aula do componente foi debatida a ideia de comunidade que Zygmunt Bauman coloca em seu livro "Comunidade: A Busca por Segurança no Mundo Atual.", um livro que achei muito mais interessante e leitura muito mais fácil que o do Norbert Elias. No livro do Bauman ele diz que "comunidade" é uma ideia utópica. Segundo ele, comunidade nos remete a um lugar totalmente seguro, onde não há julgamentos, não nos preocupamos com recursos, onde todos se ajudam, é possível confiar em qualquer um, etc. Essa ideia muito atraente é logo rebatida por ele quando coloca a ideia de segurança de uma comunidade em cheque, ele diz que se algo assim fosse existir, seria muito fechado, porque para ter esse nível de segurança seria preciso viver em um regime terrivelmente opressor, onde não se poderia conversar com pessoas de fora de uma comunidade. Foi mencionada na turma e uma frase que ouvi muito falar e acho que resume a ideia de comunidade e segurança que ele passa: "Se es...
Igualmente os posts anteriores, este daqui será nomeado "Aulas 9 e 10" por motivos de facilitação do acesso e navegação no blog, visto que apesar de não ter havido uma "Aula 10" no componente ministrado, é adequado marcar de alguma forma para se saber o que houve no componente curricular. A aula 9 do componente foi voltada inteiramente para a palestra da Prof. Dra. Eliane Gonçalves da Costa, onde ela trabalhou temas importantíssimos, o racismo e o machismo. Segundo Eliane o racismo ainda é muito presente no Brasil, mesmo que o que mais seja dito é que não há tanto racismo, pelo que dá a entender pela fala da autora é de que existe um racismo velado todo o tempo, falou também sobre as dificuldades de inserção nas áreas do conhecimento e da política, como apesar de terem havido avanços ainda assim a situação não é muito favorável às pessoas negras e muito menos às mulheres negras, a fala da Prof. se complementa perfeitamente com o vídeo recomendado pelo professor na ...
Assim como na aulas aulas anteriores, essa postagem ficará como "Aulas 7 e 8" ambas estão ligadas diretamente uma na outra, com os debates na aula voltados diretamente para André Lemos, com falas na entrevista "O que é cibercultura?", e do Pierre Levy em "O que é virtual?", todos os dois vídeos direcionados ao debate da função das novas tecnologias (rede de computadores) na sociedade. Como eu não me recordo detalhadamente todas as aulas irei falar somente do André Lemos que foi tema de apresentação do meu grupo. André Lemos fala na entrevista que a tecnologia vai mudando todas as esferas da vida social, onde essa cibercultura vai transformar todos que utilizam dos meios de comunicação, onde há a liberação da emissão, transformando todos em escritores/produtores de conteúdo, além da grande mudança, que é a conexão em rede que se torna aberta e facilita a comunicação entre pessoas. Um conceito importante que que ele resgata é o de uma reconfiguração cultural...
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